Governo divulga lotes de marcas de café impróprios para consumo

O Ministério da Agricultura divulgou, na sexta-feira (28), uma lista de lotes de marcas de café torrado que foram considerados impróprios para consumo, após análise do Departamento de Inspeção do órgão.

Segundo o governo, os produtos foram desclassificados após o Ministério detectar a presença de matérias e elementos estranhos e impurezas acima dos limites permitidos pela legislação vigente, a Portaria nº 570.

Segundo essa legislação:

as matérias estranhas são grãos ou sementes de outras espécies vegetais, além de areia, pedras, torrões e outras sujeiras;

os elementos estranhos são grãos ou sementes de outros gêneros, corantes, açúcar, caramelo e borra de café solúvel ou de infusão;

as impurezas são cascas, paus e outros detritos provenientes do próprio pé de café.

Os produtos deverão ser recolhidos pelas empresas responsáveis. O alerta do Ministério faz parte da Operação Valoriza, que contou com ações de fiscalização em todo o país, entre os dias 18 e 28 de março de 2024, quando 168 amostras de café foram coletadas.

Lotes de marcas de café impróprios para consumo
Dados divulgados pelo Ministério da Agricultura



Posicionamento das empresas

O g1 entrou em contato com as marcas de café.

A Casão confirmou que houve, de fato, um problema com o lote 90. "Fizemos o recolhimento e mandamos para o Ministério da Agricultura toda a documentação exigida, inclusive o laudo dos novos café", disse a empresa.

Representantes da Lagobom e Paranaense também informaram que os lotes indicados pelo governo "foram recolhidos imediatamente".

A reportagem não conseguiu contato com as seguintes marcas: Bule Nobre, Córrego do Ouro, Sansão, Café Castro, Meu Café, Ouro de Minas, Aroma Premium, Sultão e Aladdin.

O que fazer caso tenha adquirido algum produto? A orientação do Ministério é deixar de consumi-los, e solicitar a substituição nos moldes determinado pelo Código de Defesa do Consumidor.

E, caso encontrem alguma dessas marcas sendo comercializadas, a orientação é que seja comunicado imediatamente pelo canal oficial Fala.BR.
Via g1 

Turbulência deixa 30 feridos, e avião faz pouso de emergência em Natal

Uma turbulência que atingiu um avião da companhia aérea Air Europa deixou pelo menos 30 feridos na madrugada desta segunda-feira (1º). O voo, que seguia da Espanha para o Uruguai com 325 passageiros, precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto de Natal.

Segundo a Zurich Airport Brasil, que opera o Aeroporto de Natal, a aeronave solicitou o pouso de emergência às 2h32. Inicialmente, a Zurich havia informado que o voo tinha partido da Holanda, mas a informação foi corrigida minutos depois: o voo partiu da Espanha.

A Air Europa informou em nota que o voo foi desviado para Natal devido "à natureza da turbulência e por razões de segurança".

A Zurich Airport Brasil informou que foi necessário "apoio médico para alguns passageiros, que foram encaminhados à unidade de saúde mais próxima da região".

O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) Metropolitano confirmou que atendeu pelo menos 30 passageiros, de diversas nacionalidades. Segundo o Samu, mais de 10 deles foram levados para o hospital.

Os pacientes, segundo a equipe médica, bateram a cabeça durante a turbulência e apresentavam fraturas na cervical, lesões na face e dores no tórax.

Lesões de graus variados

Avião da Air Europa precisou fazer pouso de emergência no Aeroporto de Natal na madrugada desta segunda-feira

De acordo com a companhia aérea, sete passageiros trataram lesões de graus variados, além de um "número indeterminado de pessoas com pequenas contusões". Os passageiros feridos foram levados para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal.

O voo saiu de Madri (Espanha) com destino a Montevidéu (Uruguai) e não tinha qualquer parada inicialmente programada para Natal.

O modelo do avião que pousou no Aeroporto de Natal era um Boeing 787-9 Dreamline.
Informações Por Leonardo Erys, Vinícius Marinho, g1 RN e Inter TV Cabugi

STF descriminaliza porte de maconha para uso pessoal; Entenda

Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (25) descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. O julgamento foi concluído após nove anos de sucessivas suspensões. O número de juízes que votaram a favor e contra a descriminalização ainda não foi oficialmente divulgado.

Com a decisão, o porte de maconha continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em público, mas as punições definidas contra os usuários passam a ter natureza administrativa, e não criminal. Dessa forma, deixam de valer a possibilidade de registro de reincidência penal e de cumprimento de prestação de serviços comunitários.

A Corte deixou para a sessão de amanhã (26) a definição sobre a quantidade de maconha que deve caracterizar uso pessoal e diferenciar usuários e traficantes. Pelos votos já proferidos, a medida deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis.

Entenda

O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.

A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a ilicitude. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.

A maioria dos ministros decidiu manter a validade da lei, mas entendeu que as punições previstas contra usuários não possuem natureza criminal.

Não é legalização

Durante a sessão, o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou que a Corte não está decidindo sobre a legalização da maconha e que o consumo permanece como conduta ilícita.

"Em nenhum momento estamos legalizando ou dizendo que o consumo de drogas é uma coisa positiva. Pelo contrário, nós estamos apenas deliberando a melhor forma de enfrentar essa epidemia que existe no Brasil e que as estratégias que temos adotado não estão funcionando porque o consumo só faz aumentar e o poder do tráfico também", afirmou.

Votos

O julgamento começou em 2015, quando o relator, ministro Gilmar Mendes, votou pela descriminalização do porte de qualquer tipo de droga. No entanto, após os votos que foram proferidos pelos demais ministros, Mendes restringiu a liberação somente para a maconha, com fixação de medidas para diferencial consumo próprio e tráfico de drogas.

No mesmo ano, votou pela descriminalização somente do porte de maconha, deixando para o Congresso a fixação dos parâmetros.

Em seguida, Luís Roberto Barroso entendeu que a posse de 25 gramas não caracteriza tráfico ou o cultivo de seis plantas fêmeas de cannabis.

Após pedidos de vista que suspenderam o julgamento, em agosto do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes propôs a quantia de 60 gramas ou seis plantas fêmeas. A descriminalização também foi aceita pelo voto para ministra Rosa Weber, que está aposentada.

Em março deste ano, os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques defenderam a fixação de uma quantidade para diferenciar usuários e traficantes, mas mantiveram a conduta criminalizada, conforme a Lei de Drogas. Novamente, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Na semana passada, o julgamento foi retomado com o voto do Toffoli, que abriu uma terceira via. Para o ministro, a Lei de Drogas é constitucional e já descriminalizou o porte. No entanto, Toffoli sugeriu dar prazo para o Congresso definir a quantidade para diferenciar usuário e traficante.

Na sessão de hoje, Toffoli esclareceu seu voto e disse que está com a maioria contra a descriminalização.

Em seguida, Luiz Fux e ministra Cármen Lúcia também votaram pelo reconhecimento da descriminalização.

Por Andre Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília

'Pix Garantido': BC avança na modalidade que poderá ser alternativa ao cartão de crédito

O Banco Central trabalha no desenvolvimento do chamado "PIX Garantido", que possibilitará o parcelamento de compras pelos clientes no futuro por meio desse sistema de pagamentos — assim que implementado.

A modalidade poderá ser uma alternativa ao parcelamento no cartão de crédito, que é muito popular nas compras de produtos de maior valor. O BC não deu mais detalhes sobre o PIX Garantido, nem informou se haverá cobrança de juros nessa modalidade.

"O PIX Garantido (parcelado) é um produto na agenda evolutiva do PIX, porém ainda não foi lançado pelo Banco Central e não há previsão de lançamento. Nada impede que os bancos, desde já, ofertem crédito e a possibilidade de pagamento em parcelas com o PIX aos seus clientes. É um produto de cada banco", informou o Banco Central.

Algumas instituições financeiras, como observado pelo BC, se anteciparam e já oferecem a alternativa, na maior parte das vezes como uma operação de crédito (veja mais abaixo nessa reportagem).

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) explicou que, no caso do PIX garantido, será necessário que os clientes tenham dinheiro na conta corrente para realizar os pagamentos nas datas de vencimento das parcelas.

"Diferentemente do cartão de crédito, é necessário ter o dinheiro disponível em conta para usar o PIX Garantido. A expectativa é que o PIX complemente as atuais formas de pagamento, com maior comodidade ao usuário", informou a entidade.

Em tese, caso o cliente não tenha recursos para honrar as parcelas no vencimento do futuro PIX Garantido, ele acaba entrando no limite do cheque especial (se houver). Nesse caso, a transação acaba se convertendo em operação de crédito -- com a cobrança de juros na modalidade do cheque especial.

Ainda não há definição sobre o que pode acontecer no PIX garantido se o cliente não tiver dinheiro na conta, ou limite no cheque especial, para honrar o pagamentos, no dia do vencimento. Pois essa modalidade ainda não foi regulamentada pelo BC.

No cartão de crédito, o valor da compra é pago aos lojistas pela instituição financeira no mês da aquisição do produto ou serviço, ou de forma parcelada (se a compra for feita dessa forma).

O crédito rotativo do cartão é cobrado dos clientes somente quando não é pago o valor total da fatura na data do vencimento — o que inclui as parcelas mensais de compras, se for o caso. Essa é a linha de crédito mais cara do mercado financeiro.

Alternativa de parcelamento

Em agosto do ano passado, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que o PIX garantido será uma alternativa de parcelamento aos clientes.

Naquele momento, uma das propostas em discussão, que acabou não sendo implementada, era fim do rotativo do cartão de crédito, e o parcelamento do saldo devedor com juro menor.
Em linha com lei aprovada pelo Congresso. o governo acabou limitando o saldo devedor do cartão de crédito, medida que entrou em vigor em janeiro deste ano.

"É super importante, a gente está fazendo várias políticas com o PIX crédito, que vão desafogar e dar alternativas. Mas a nossa ideia era dar uma opção que passasse por ter um parcelamento, e não ter o [crédito] rotativo [do cartão]. De tal forma que a gente conseguisse equilibrar os números por produto", declarou Campos Neto, do Banco Central, em agosto de 2023.

Atrito entre bancos e 'maquininhas'

A discussão sobre os juros do cartão de crédito rotativo gerou atrito entre os bancos e credenciadoras independentes, as chamadas maquininhas.

Como pano de fundo das discussões, está o parcelado sem juros no cartão de crédito, questionado pelos bancos, mas defendido pela equipe econômica e pelos credenciadores independentes.

A Febraban informou, no ano passado, que "não há qualquer pretensão de se acabar com as compras parceladas no cartão de crédito", mas questionou as operações com número maior de prestações.

Segundo a entidade, a inadimplência das "compras parceladas em longo prazo é bem maior do que na modalidade à vista, cerca de 2 vezes na média da carteira e 3 vezes para o público de baixa renda".

No fim de 2023, entidades de defesa do consumidor e ligadas ao setor de comércio e serviços lançaram o movimento "Parcelo Sim!", que busca "salvar o parcelado sem juros". A petição conta com mais de 1 milhão de assinaturas.

"Todos sabem que o Parcelado Sem Juros ajuda muito o brasileiro a conseguir conquistar seus sonhos. Também é importante para quem passa por um momento de dificuldade e precisa parcelar", dizem as entidades.

Setor financeiro antecipa PIX parcelado

Os maiores bancos do país, assim como várias fintechs (pequenas empresas de tecnologia do setor financeiro), já oferecem o parcelamento por meio do PIX.

Essa alternativa, entretanto, está sujeita às regras de cada banco.

Na maior parte das vezes, o PIX parcelado disponível no sistema financeiro funciona como uma operação de crédito, ou seja, há cobrança de juros e incidência de IOF. Por isso, os clientes devem ficar atentos às regras na hora de fazer a contratação.

A taxa de juros cobrada costumar variar de acordo com número de parcelas, do valor da compra, o relacionamento do cliente com cada banco e seu nível de risco de crédito.

Esse parcelamento é diferente daquele disponível no cartão de crédito, onde o crédito só é contratado, com incidência de juros e do IOF, quando o valor total da fatura não é quitado.

No Banco do Brasil, por exemplo, a instituição "possibilita parcelar o valor da transferência por meio de empréstimo pessoal", ou seja, há incidência de juros e IOF. "Basta escolher a quantidade de parcelas como preferir e confirmar a contratação do crédito e do Pix na mesma transação no celular", diz a instituição.
O Santander oferece a funcionalidade, também como operação de crédito. Na internet, a instituição informa que é possível parcelar em até 24 vezes, mas que é "necessário contratar um crédito no valor da sua transferência", com incidência de IOF.
No Itaú, o banco informa que "adianta o crédito para realização da transferência ou pagamento". "Para quem compra utilizando esta modalidade, a vantagem é que é possível parcelar valores de 12 a 24 vezes com juros mais atrativos do que os dos cartões de crédito convencionais", diz a instituição.

PIX automático e agendado

Enquanto trabalha nas regras para o PIX garantido (parcelado nas compras de produtos e serviços), O Banco Central se prepara para lançar, em outubro deste ano, duas novas modalidades: o PIX automático e o PIX agendado recorrente.

Por serem modalidades que permitirão o agendamento de débitos nas contas dos clientes, se assemelham ao PIX garantido (parcelado).

Pela regulamentação do PIX automático e agendado, no caso de não haver recursos na conta de quem deve fazer os pagamentos, no dia do vencimento, serão enviadas notificações aos clientes e novas tentativas serão feitas nos dias seguintes.

O Pix automático poderá ser usado, por exemplo, para pagar:

contas de água e luz
escolas e faculdades
academias, condomínios
parcelamento de empréstimos

Esse tipo de pagamento já pode ser feito através do débito automático, mas na avaliação do Banco Central, o Pix automático terá a capacidade de alcançar mais pessoas.

Com o Pix automático, a empresa não precisará firmar um contrato com cada instituição financeira, bastará fazer um único acordo com um banco que esteja ofertando a modalidade às empresas.

A oferta do serviço do Pix automático vai funcionar da seguinte forma:

Para pessoas físicas: os bancos serão obrigados a ofertar a modalidade para os clientes.
Para as empresas: os bancos escolhem se querem ou não ofertar esse produto para determinada empresa.

O Pix agendado poderá ser usado, por exemplo, para:

Mesada
Doação
Aluguel entre pessoas físicas
Prestação de serviço recorrentes por pessoas físicas (como diarista, terapia, etc.)

Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

UFRN divulga novo calendário de aulas após fim da greve dos professores; veja datas

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) divulgou nesta quinta-feira (27) a correção do calendário de aulas para os anos de 2024 a 2025. O calendário foi corrigido após o fim da greve do professores, que durou 59 dias, no dia 20 de junho.

A atualização do documento visa possibilitar o cumprimento da carga horária dos componentes curriculares que estavam paralisados neste período, segundo a UFRN.

Entre as correções, estão, para o ano letivo de 2024:

Período 2024.1 - final adiado de 6 de julho para 31 de agosto de 2024, com recesso previsto de 2 a 13 de setembro de 2024;
Período 2024.2 - ocorre entre 16 de setembro de 2024 a 1° de fevereiro de 2025, com recesso de 3 de fevereiro de 2025 a 7 de março de 2025.

Já para o ano letivo de 2025:

Período 2025.1 - ocorre entre 17 de março e 26 de julho, com recesso de 28 de julho a 8 de agosto;
Período 2025.2 - ocorre entre 11 de agosto e 20 de dezembro.

Segundo a UFRN, além do período de aulas, houve reajustes em datas e prazos dos demais serviços, atividades e eventos da UFRN.
Informações: g1 RN

Morre o empresário Neto Bitencourt, dono da rede de academias Noova Store

O empresário Neto Bittencourt, de 39 anos, proprietário da rede de academias Noova Store Fitness, foi a óbito no início da tarde desta quinta-feira, dia 27 de junho, quando estava em sua residência, na cidade de Parelhas, no Seridó do Rio Grande do Norte.

A academia suspendeu suas atividades nesta quinta-feira diante do luto. O grupo Noova Store, que tem unidades nas cidades de Patos, Currais Novos, Parelhas, Caicó e Santa Cruz, informou que as academias estarão fechadas até segundo aviso.

Neto Bitencourt era bacharel em Educação Física e Fisioterapia. Além da rede de academias, ele também era sócio de outras empresas, a exemplo da NB Import's, uma empresa do ramo de máquinas de academia.

Com informações do Blog do Marcos Dantas

Barragem de Poço Branco, quarta maior do RN, volta a sangrar após 15 anos

Quarto maior reservatório de água do Rio Grande do Norte, a barragem de Poço Branco voltou a transbordar nesta quinta-feira (27) após 15 anos, na região do Agreste potiguar. Segundo o Instituto de Gestão das Águas (Igarn), o açude tem capacidade de armazenar 136 milhões de metros cúbicos de água.

A última sangria do reservatório tinha acontecido em 2009. A água que sai do açude deverá percorrer o rio Ceará-Mirim e desaguar no mar em Extremoz. O cenário de fartura atraiu moradores do município e visitantes, já no início da manhã.

"Essa sangria é muito importante para a população. Nós temos 160 pescadores cadastrados, que vivem dessa barragem. Entre os agricultores, temos 16 km de extensão dentro de Poço Branco, onde mais de 400 famílias são beneficiadas, além da atrações de banhistas e visitantes", afirmou o secretário de agricultura do município, Mano Gás.

Para o aposentado José da Silva, mais conhecido como José Cacheado, que trabalhou na construção da barragem na década de 1960, o momento foi de emoção.

"A escavação da barragem foi feita toda através de jumentos, carregando barro pra fora. E depois de três anos a começou o trabalho da ensecadeira para depois fazer a parede principal", lembrou.

Membro do comitê da bacia hidrográfica do rio Ceará-Mirim, Pedro Venâncio relata que, na construção, a represa inundou a antiga cidade de Poço Branco e a cidade atual foi construída de forma planejada, inspirada em Brasília, que também estava em construção na época.

"Nossa barragem já foi a maior do Rio Grande do Norte. Hoje ela é a quarta mais e se a conclusão de Oiticica acontecer, a gente cai para a posição de quinta maior", disse.

A professora Sandra Ramos estava indo com o marido de Lagoa Salgada para João Câmara, mas desviou o caminho para conhecer a barragem.

"É lindo, muito grande a barragem. Os moradores estão encantados, há muito tempo não enchia. É benção de Deus. Água é benção", disse.

Foto: Karlos Oliveira Wendell
Informações: Por g1 RN e Inter TV Cabugi